quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Resenha do livro ''O menino sem imaginação''

O livro '' O menino sem imaginação'' conta a história de Tavinho, um menino jovem que se perde no mundo dos televisores. O garoto trata os mesmos como se fossem seres humanos, dando a eles nome e sobrenome. Sua sina por televisão faz com que o garoto tenha três aparelhos em seu quarto,   denominando-os de Babá, Plim-plim e Fantástica. O garoto se torna muito dependente da televisão, o que o faz achar que não consegue imaginar, e sim apenas reproduzir imagens que ele já havia visto antes na TV, na sua ''telinha interior''.

Certo dia em que o garoto volta do colégio, se depara com uma cena que para ele era o fim do mundo. Tavinho percebe que os televisores estavam fora do ar, uma pane formada por uma onda magnética faz o país todo ficar sem televisão, e isso se transforma numa catástrofe para todo o país: pessoas ficando doentes por culpa da falta de televisão, os pais do garoto discutindo, pois a falta da novela e do jogo estava fazendo com que todos ficassem estressados e Tavinho prepara uma fuga com sua empregada doméstica, Maria, para outro país onde a TV estivesse no ar.

A ''mana'' era a garota sabichona da família, e isso tornava um pesadelo para Tavinho, pois a irmã o corrigia em tudo e sempre ''colocava lenha na fogueira'' para tudo, e assim uma pequena discussão se tornava uma enorme briga. Tavinho tinha vários amigos, como Mil Caras, Ray Ban e seu avô, que sempre o ajudava em tudo, pois tinha um alto nível de conhecimento. Porém, mesmo com tanto conhecimento, nunca viu uma pessoa que não tivesse imaginação, e não acreditava quando Tavinho falava que não imaginava.

Depois de um tempo, o garoto, ao ligar a TV, começou a "vomitar as imagens" que tinha adquirido. Ao ver que aquilo estava afetando o garoto, "mana" começou a ajudá-lo, achando que aquilo poderia liberar a sua imaginação. Após algumas semanas, a televisão voltou. Um grande tumulto revirou a cidade, todos voltaram para suas casas para dar as boas vindas para a TV.

Quando Tavinho estava indo para sua casa, encontrou-se com Mil Caras, e ao ver o amigo imaginando o que faria naquele momento, teve uma surpresa: imaginou-se na telinha interior.

O Livro nos mostra que hoje em dia a população está ficando estagnada na frente da telinha, pação horas e horas vendo TV e perdem muitos momentos que ajudariam no seu desenvolvimento e crescimento como cidadã. O país está tão acostumado com a TV, que se algo  como no livro acontecer, não saberiam o que fazer nas horas vagas e muitos nem ao menos conseguiriam dormir. Devemos perceber que existem outras coisas tão boas como a TV e que devemos aproveitar a vida fazendo tudo o que gostamos.

                              
http://antoniogilberto.blogspot.com.br/2012/01/perigosa-influencia-da-televisao-no-sec.html

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Literatura em Vídeo

        O trabalho literatura em vídeo é um projeto que a turma faz em que os alunos escolhem um livro na biblioteca do colégio e fazem uma contação de história em forma de vídeo, logo em seguida a professora marca uma data para que todos os alunos entreguem. Uma semana depois, ela desce com os alunos para a sala de multimídia e apresenta os trabalhos para a turma.
        Antes da gravação,  temos que ir até a biblioteca e pegar um livro que seja obra clássica, onde todos do grupo aceitem  e gostem de trabalhar com ele. Então passamos para a professora ver e se ela concordar com o livro, fazemos um roteiro e em seguida ela libera aulas para que possamos fazer o vídeo. Após a gravação, editamos e entregamos o vídeo para a professora.
        Esse projeto  teve um ótimo rendimento, pois assim os alunos puderam ler uma obra clássica de seu gosto e trabalhar com uma divertida forma de apresenta-lo para a turma. Em todas as etapas, assim todos os integrantes do grupo, podem ler e refletir sobre o livro que o grupo escolheu. Cada um com as suas dificuldades, e outras formas de ''decorar'' o texto, mas mesmo com a dificuldade todos tivemos esforço e desempenho para seguir o roteiro corretamente e fazer o trabalho pedido. 
        Alguns erros normais, como dar uma risadinha no meio da gravação, muitos erros de falas e brincadeiras, mas isso não atrapalhou em nada, pois do mesmo jeito que brincamos fizemos o trabalho pedido, e as brincadeiras foram mesmo para descontrair.
         Espero que gostem dos vídeos.
         

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto Literatura em vídeo


Projeto Literatura em Vídeo - 1º Etapa -  ''O que a terra está falando?''
Autor: Ilan Brenman 
 

http://www.youtube.com/watch?v=fi4FSE7q25c&feature=player_embedded
 
Roteiro: Deborah Fernanda, Thayná Silva e Gabriela Rocha
Filmagem: Gabriela Rocha
Idosa: Deborah Fernanda
Narradora:Thayná Silva
Vizinho de Antônio: Valdelei
Homem: Nilson
Antônio: João Victor 
Juiz Lior: Victor Lopes
 
 
Projeto Literatura em Vídeo - 2º Etapa -  ''Romeu e Julieta''
Autor: William Shakespeare

 
 
Roteiro/Filmagem: Deborah Fernanda
Julieta: Thayná Silva 
Romeu: Igor Bessa 
Senhor Capuleto: João Victor 
Benvólio: Victor Lopes 
Ama: Gabriela Silva 
Frei: Guilherme Gonçalves

 
Projeto Literatura em Vídeo - 3º Etapa -  ''A princesa Ladrona''
Autor: Monteiro Lobato
 


Roteiro/ Filmagem: Deborah Fernanda
Avó: Thayná Silva
Pedro: João Victor

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A mesma língua, outro continente, diversos países.

Temos que reconhecer que a África, mesmo antes da chagada dos portugueses, possuía e ainda possui uma grande riqueza cultural.

O período das grandes navegações e a escravidão, apesar de todo o sofrimento e humilhação serviu de intercâmbio entre Brasil e África, para além de sabores, sons e crenças, o Brasil e alguns países africanos estão unidos pela mesma língua.

Em 1994 foi criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Os países envolvidos foram Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e em 2002 Timor-Leste, também se uniu.

Qual é o papel da língua portuguesa na formação dos países africanos?
A língua portuguesa era a língua do colonizador, por tanto, o domínio da fala e da escrita em português significava poder.

Por volta dos anos de 1940 e 1960 a literatura agitou a bandeira contra o colonizador, surgiu o movimento da Negritude, afirmando a identidade negra e buscando a difusão da consciência cultural e política nacional, o que só foi possível, pelo uso do português.

Em 1975, para construir a unidade nacional, os governos dos países independentes investiram na educação da língua portuguesa. Assim, o idioma permitiu a divulgação da vida cultural e social que parte de dentro da África, respeitando a tradição e a história da cada um desses países.

Você sabia?
Moçambique – Memória de um povo
Na época do império Monomotapa, o idioma mais utilizado era o suáli, com influência árabe. Atualmente o português é a língua oficial, o número de pessoas que falantes de português cresceu de 25% para 39% entre 1980 e 1997.
Cabo Verde - A força da natureza
Cabo Verde é um conjunto de dez ilhas vulcânicas e cinco ilhotas, a língua oficial, é o português, porém além dele, também é usado o crioulo cabo-verdiano, que é a mistura do português com uma língua nativa.
São Tomé e Príncipe – Um pequeno território cheio de histórias
O arquipélago de São Tomé e Príncipe possui o português como idioma principal e está em terceiro país do mundo com o maior percentual da população que fala língua portuguesa.

Guiné-Bissau – Variedade de línguas e povos
O aparelho estatal e a economia guineense estão em mergulhando em crise. A economia deste território é baseada na pesca e na agricultura, sua riqueza mineral, não é explorada, por falta de infraestrutura. Com uma população de 1,7 milhões de pessoas, o IDH ocupa o posto de 171° lugar.
Angola – A violência transformada em poesia
Após muitas guerras sangrentas, a Angola tornou-se um país independente. Está em constante reconstrução e está se recuperando. Mesmo tendo o português como língua oficial, no dia a dia predominam idiomas como o quimbundo, umbundo, cuannhama, quicongo e hereró, entre outros.

domingo, 2 de setembro de 2012

Cultura Afrobrasileira

A cultura brasileira é o resultado da mistura de várias culturas: a dos portugueses que o colonizaram, a dos negros que foram trazidos como escravos e a dos indígenas que eram nativos.
Essas culturas foram mescladas e formaram o que o Brasil é hoje.

A cultura africana foi trazida para o Brasil pelos escravos negros que influenciaram a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Como os negros exerceram grande influência cultural devido à quantidade de indivíduos e à variedade de  etnias trazidos no período do tráfico transatlântico de escravos, pode-se dizer que há uma cultura afro brasileira.

Denomina-se cultura afro brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que foram influenciadas pela cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade.

Ao longo do tempo, as manifestações culturais afrodescendentes foram, muitas vezes, desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Entretanto,  a partir de meados do século XX, essas expressões culturais começaram a ser aceitas e até admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais.

O samba foi uma das primeiras expressões a ser admirado. Getúlio Vargas, no governo da ditadura do Estado Novo, desenvolver políticas de incentivo de nacionalismo nas quais  a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial.  E assim, a capoeira e  as manifestações religiosas foram se incluindo oficialmente como parte da cultura brasileira.  Em 2003 foi promulgada a lei nº10.639 que alterou a Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDB), incluindo no currículo escolar o ensino da história e cultura afro-brasileira. Hoje, vários ramos de estudo como sociologia, antropologia, etnologia, música, linguística  estudam a evolução e a influência  histórica da cultura africana no Brasil.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Nos bastidores da escravidão

Após a descoberta do Brasil, os colonizadores, a procura por menor custo na produção e na mão-de-obra,  começaram a transportar africanos, para o Brasil. Enchiam porões de  navios e colocava-os a venda de forma desumana e cruel.

Milhares de famílias foram destruidas, levadas e presas dentro de porões escuros. Não podiam se movimentar, eram alimentados da mesma forma que os animais, e brigavam com suas próprias fámilias por comida. Muitos tentavam tomar o controle do navio, mas eram açoitados na frente de todos para que mais ninguém mais se revoltasse, ou então eram jogados na água, ainda vivos. Muitos suicidavam e levavam com eles suas crianças.

Os escravos achavam que depois que acabasse a viagem, nada poderia ser pior do que aquilo. Apesar de todos os fatos, a escravidão é mais antiga que o tráfico do povo africano,  onde  eram escravizados nos impérios antigos, os perdedores das guerras e os povos inimigos que eram dominados.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro, os escravos eram tratados da pior forma possivel, alem de serem obrigados a trabalhar de sol a sol. Passavam as noites nas senzalas, que eram trancadas e não possuiam nenhuma janela, o que tornava um lugar úmido e escuro, e eram acorrentados para que não fugissem.

Eram muito castigados fisicamente, sendo o açoite o modo mais comum de punição no Brasil Colonial. Muitas escravas eram abusadas sexualmente pelos seus senhores de engenho e depois eram castigadas pelas suas senhoras, por se relacionarem sexualmente com os senhores. Os castigos mais comuns contra elas eram: arrancar os dentes, cortar os mamilos, arrancar as unhas, entre outros, além de terem a língua cortada, para não falarem que foi a senhora de engenho.

Logo quando entravam nos tumbeiros -navio onde eram transportados-, escravos de diversas tribus eram misturados, a fim de dificultar a comunicação entre eles, para evitar a manutenção de suas culturas, dificultando assim as revoltas. Da mesma forma, eram proibidos de praticar sua religião ou realizar rituais de suas origens. Sendo obrigados a seguir a religião católica e adotar a língua portuguesa, como modo de comunicação.

Mas mesmo com todas as restrições não deixaram seus costumes. Escondidos, realizavam rituais, se comunicavam através das suas línguas de origem e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.

Muitas vezes quando falamos de escravidão  lembramos, dos capitães-do-mato, que perseguiam os escravos fugitivos,  das crueldades e da má condição de vida. Mas apesar de todo sofrimentos, esta escravidão trouxe para nossa cultura muitas riquezas: costumes, línguas, religião, comidas tipicas, entre outros coisas que ajudaram na formação da cultura brasileira.

O negro sempre reagiu a escravidão. Faziam revoltas, conspirações, fugiam e formavam quilombos nas florestas. Estas eram comunidades organizadas e funcionavam nos moldes em que viviam na África. O mais famoso foi o Quilombo do Palmares, comandado por Zumbi.

Mas mesmo com todas as revoltas, a escravidão ainda ocorre nos dias de hoje, e não apenas com os negros, mas com grande parte da sociedade que não possui condição financeira. Atualmente são flagradas fábricas, usinas, ou até mesmo pontos de agricultura que ainda ultilizam da mão-de-obra escrava, e isto não acontece apenas aqui no Brasil, mas em todo o mundo.




Fontes de busca:
http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/cultura-brasileira/cultura-afro-brasileira

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Culinária Africana

Frango à moda africana

Receita: Leah Shaw
Ingredientes:
Server: 6

1 colher (sopa) de azeite
1 frango (6 Kg) desossado e cortado em pedaços pequenos
2 dentes de alho, amassados
1 cebola picada
1 batata grande, cortada em cubos 
1 colher (chá) de cominho em pó
1 colher (chá) de semnet de coentro em pó
1 colher (chá) de pimenta-do-reino moida
1 colher (chá) de pimenta calabresa em flocos
1 colher (chá) de sal
1 xícara (240 ml) de água
3/4 xícara (200g) pasta de amendoim sem açúcar
400g de grão-de-bico cozido e escorrido

Modo de preparo

Prep: 10 minCozimento: 35 min



Frango à moda africana




Sopa africana de carne de cordeiro

Ingredientes:
Server: 6

3/4 xícara (100g) de damasco seco picado
2 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho, picado
2 colheres (chá) decanela em pó
2 colheres (chá) de cominho em pó
2 colheres (chá) de  páprica
500g de carne de cordeiro moida
4 talos de aipo, picados
1 pimentão verde grande, cortado em rodelas
500g de tomate, picado grosseiramente
1 limão siciliano
1 1/2 xícara (300 ml) de água
1 colher (sopa) de açicar
Sal e pimeta a gosto

Modo de preparo

nte. Tire o frango da panela, abaixe o
Prep: 15 min /  Cozimento: 45 min
1. Deixe  os  damascos de molho na  água durante 2 horas ou mais, até que estejam macios. Escorra.


2. Numa panela grande, esquente o azeite em fogo medio. acrescente o alho, a canela,   o cominho e a páprica. cozinhe, mexendo sempre,por 1 minuto. Aumente o fogo e adicione a carne de cordeiro. doure a carne, soltando os grumos  que se formam com uma colher de pau. Acrescente o damasco escorrido, o aipo, o pimentão verde e o tomate e mexa. 



3. Usando um descascador de legumes, tire 5 a 6 pedaços de casca do limão. Coloque os  pedaços da casca e o suco de limão junto  com a carne. Acrescente água e açúcar. Misture e abaixe o fogo. Tampe a panela e deixe a carne cozinhar em fogo baixo durante meia hora. Tempra a gosto com sal epimenta.


Sopa africana de carne de cordeiro

 

Fontes:
http://allrecipes.com.br/receita/1403/frango---moda-africana.aspx
http://allrecipes.com.br/receita/1937/sopa-africana-de-carne-de-cordeiro.aspx
http://allrecipes.com.br/receitas/etiqueta-241/receitas-da-culin%C3%A1ria-africana.aspx

Revisores:
1° revisor: Igor Bessa
2° revisor: Vitor Lopes
3° revisor: Deborah Fernanda

Lenda da Girafa

"Há muito, muito tempo, a girafa era um animal igual aos outros, com um pescoço de tamanho normal. Houve então uma terrível seca. Os animais comeram toda a erva que havia, até mesmo as ervas secas e duras, e andavam quilômetros para ter água para beber. Um dia, a Girafa encontrou o seu amigo Rinoceronte. Estava muito calor e ambos percorriam lentamente o caminho que levava ao bebedouro mais próximo e lamentavam-se.

- Ah, meu amigo - disse a Girafa - vê só, tantos animais a escavar o chão à procura de comida. Está tudo seco, mas as acácias mantêm-se verdes.

- Hum, hum - disse o Rinoceronte (que não era e ainda não é  muito falador). 

- Seria tão bom - disse a Girafa - poder chegar aos ramos mais altos, às folhas tenras. Há muita comida mas não conseguimos lá chegar porque não conseguimos subir às árvores.
O Rinoceronte olhou para cima e concordou, abanando a cabeça:      

- Talvez devêssemos ir falar como o Feiticeiro. Ele é sábio e poderoso.

- Que bela ideia! - disse a Girafa - Sabes onde fica a casa do Feiticeiro?
O Rinoceronte acenou afirmativamente e os dois amigos dirigiram-se para a casa do Feiticeiro após matarem a sede. Depois de uma caminhada longa e cansativa, os dois chegaram a casa do Feiticeiro e explicaram-lhe ao que vinham.Depois de os ouvir, o Feiticeiro deu uma gargalhada e disse:

- Isso é muito fácil. Voltem amanhã ao meio-dia e eu dar-vos-ei uma erva mágica. Ela fará com que os vossos pescoços e as vossas pernas cresçam. Assim, poderão comer as folhas tenras das acácias.No dia seguinte, só a Girafa chegou à cabana na hora marcada. O Rinoceronte, que não era lá muito esperto, encontrou um tufo de erva ainda verde e ficou tão contente que se esqueceu do compromisso. Cansado de esperar pelo Rinoceronte, o Feiticeiro deu a erva mágica à Girafa e desapareceu. A Girafa comeu sozinha uma dose preparada para dois. Sentiu imediatamente uma sensação estranha nas suas pernas e pescoço e viu que o chão estava a afastar-se rapidamente. “Que engraçado!” pensou a Girafa, fechando os olhos pois começava a sentir-se tonta. Passado algum tempo abriu lentamente os olhos. Como o mundo tinha mudado! As nuvens estavam mais perto e ela conseguia ver longe, muito longe. A Girafa olhou para as suas longas pernas, moveu o seu pescoço longo e gracioso e sorriu. À sua frente estava uma acácia bem verdinha. A Girafa deu dois passos e comeu as suas primeiras folhas.Após terminar a sua refeição, o Rinoceronte lembrou-se do compromisso e correu o mais depressa que pôde para a casa do Feiticeiro. Tarde demais! Quando lá chegou já a Girafa comia, regalada, as folhas da acácia. Quando o feiticeiro lhe disse que já não havia mais ervas mágicas, o Rinoceronte ficou furioso, pois pensou que tinha sido enganado e não que fora o seu enorme atraso que o tinha prejudicado. Tão furioso ficou que perseguiu o Feiticeiro pela savana fora. Diz-se que foi a partir desse dia que o Rinoceronte, zangado com as pessoas, as persegue sempre que vê uma perto de si."

Fonte:
http://encantosdaafrica.blogspot.com.br/2010/01/lenda-da-girafa.html



Revisores:
1° revisor: Igor Bessa.

2° revisor: Vitor Lopes.
3° revisor: Deborah Fernanda.

 

                  

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Todos pela língua Portuguesa

O português se originou no Noroeste da Península Ibérica, desenvolvendo-se no século V d.C. Logo após a queda do império Romano, com os ataques Bárbaros, criou-se o chamado Galego-português. Que foi o resultado da evolução orgânica do latim vulgar, com poucas influências de outros idiomas.  



Com as grandes navegações, a língua portuguesa não era usada exclusivamente por Portugal, mas também na Europa e em outros lugares internacionais. Em 1990 foi aprovado um tratado internacional com a ideia de criar uma nova ortografia, assinado pelos representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Assim, em 1994 foi criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).


Quando os portugueses chegaram aqui, já existiam os indígenas com a sua própria linguagem. O contato com os moradores de fronteiras e com os negros possibilitou a troca de linguagens, com isso surgiu as primeiras  variações linguísticas do Português usado no Brasil.

Hoje em dia são 269 milhões de falantes da língua portuguesa em todo o mundo, sendo assim 249 milhões de nativos, 20 milhões como segunda língua .
A língua portuguesa em alguns países: 
 Angola: 60% falam a língua portuguesa (12,7 milhões).
Cabo Verde: Todos os habitantes utilizam o português (429 mil).
Guiné Bissau: Cerca de 10% falam o português (1,5 milhões).
Moçambique: Somente 0,18% utilizam a língua portuguesa como a oficial, 2 milhões de moçambicanos (21,2 milhões).
São tomé e Príncipe: Somente 2,5% dos habitantes utilizam  a língua portuguesa (212 mil).
Brasil:Todos os habitantes utilizam a língua portuguesa (198,7 milhões).
Portugal: 10,7 milhões utilizam a língua portuguesa.
Timor Leste: 1,1 milhões utilizam a língua portuguesa. 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_l%C3%ADnguas_por_total_de_falantes
http://www.publico.pt/Cultura/falantes-de-portugues-irao-aumentar-para-335-milhoes-em-2050_1429372
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_l%C3%ADngua_portuguesa

Nova Ortografia

A nova ortografia é a unificação da língua portuguesa em todos os países que  a utilizam. As escolas deverão passar aos seus alunos as novas regras até o dia 31 de dezembro de 2012, pois estarão sendo exigidas definitivamente a partir deste ano.

Oito países foram envolvidos na reforma ortográfica, entre eles estão: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. Portanto, 240 milhões de pessoas que utilizam a língua portugesa em todo o mundo deverão escrever da mesma forma.

Regras Ortográficas
  
Regra de Acentuação:
- Hiatos terminados em "oo" e "ee" não são mais acentuados.
Exemplo: leem e voo.
- Ditongos abertos em paroxítonas não são mais acentuados.
Exemplo: ideia e jiboia.
- Ditongos com "u" e "i" tônicos não são mais acentuados.
Exemplo: feiura. 
- O acento continua em ditongos abertos em monossílabas, oxítonas e terminados em "eu".
Exemplo: chapéu. 
- O acento em palavras homógrafas foram eliminados, com exceção no verbo "poder" (no passado) 
e "por".
Exemplo: pelo, para, pôde.
-Não acentua-se mais o "u" em formas verbais rozotônicas precedido de "g" ou "q" antes de "e" ou "i".
Exemplo:apaziguar e averiguar.

Alfabeto de língua portuguesa
A língua portuguesa passa a reconhecer i "K", "W" e o "Y" como letras do nosso alfabeto, aumentando assim o número para 26 letras. Esta regra servirá para regularizar o usa dessas letras no nosso idioma.
Exemplo: Km e watt.

Regra do Trema
O trema foi abolido da língua portuguesa, só será usado agora em casos específicos como em nomes.
Exemplo: tranquilo e cinquenta.

Regra do Hífen
- Não utiliza -se mais hífen em palavras compostas cujos prefixos terminam em vogal seguida de palavras iniciadas com "r" ou "s". A mesma regra serve para os prefixos que terminam em vogal e palvras que começam com vogal.
Exemplo: contrassenha e autoretrato.
 - Mantém-se o hífen para prefixos terminados em "r" em que a outra palavra também comece com "r".
Exemplo: super-racional.
- Utiliza-se hífen quando a palavra começa com a mesma vogal que o  prefixo termin, com exceção do prefixo "co".
Exemplo: Anti-inflamatório.
- O hífen mantém-se em palavras que não possuem ligação em comum. A mesma regra aplica-se para prefixos "vice", "ex", "pré", "pró" e "pós".
Exemplo: beija-flor.
- Não utiliza-se mais hífen em palavras compostas por substantivoc, adjetivos, verbos, pronomes, etc.
Exemplo: sala de jantar.

Regra das Grafias Duplas
Para palavras em que a fonética é ambígua, como é o caso de Roraima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém.
Exemplo: Rorâima e/ou Roráima.

Regra das Consoantes Mudas
Todas consoantes que não são pronunciadas, tais como excto e óptimo, não serão mais usadas.
Exemplo: óptimo e objectivo.

Palavras Homônimas
Não existirá mais acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes).
Exemplo: Pára/para, péla/pela, pêra/pera, pólo/polo.

Obs: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por). É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
Exemplo: Qual é a forma de fôrma do bolo?



Fontes:
http://www.celsojunior.net/blog/2008/12/20/guia-reforma-ortografica-2009-novas-regras-de-ortografia-e-gramatica/
• http://www.connectionworld.org/novas-regras-de-ortografia-e-gramatica-reforma-ortografica-2009/ 
• http://www.editaisbrasil.com.br/reforma-ortografica-novas-regras-lingua-portuguesa
     
Revisores:
1° Revisor: Guilherme Gonçalves.
2° Revisor: Igor Bessa.
3° Revisor: Gabriela Silva.
Bandeiras lusófonas

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Resenha do filme "Mensagem para Você"

O filme conta a história de uma mulher chamada Kathleen, dona de uma livraria infantil, que se envolve com um homem desconhecido, através da internet. O que ela não sabia era que esse homem era Joe Fox, seu concorrente que estava prestes a construir uma livraria muito maior e mais famosa em frente a dela e acabar com o negócio da família que já existia há 42 anos.
No decorrer da conversa, eles começam a se gostar e começam a pensar em se encontrar. Entretanto, preferem ficar mais um tempo apenas conversando por mensagens. 
Então, com a falta de clientes Kathleen, fecha sua loja. 
        
Com isso, os dois marcam de se encontrar, porém quando Joe se depara com sua concorrente na cadeira do bar, finge não ser seu amigo virtual. Kathleen não percebe que Joe era o seu amigo virtual e acha que o mesmo não apareceu. Logo após o encontro marcado e não ocorrido, Kathleen manda uma mensagem na caixa de e-mail do amigo perguntando o que ocorreu para ele não ter ido ao encontro. Joe não responde suas mensagens e nem se preocupa em dar explicações. Kathleen faz o mesmo, depois de tanto mandar mensagens e ele nunca responder,  para de insistir.        
        
Um tempo depois, Joe responde às mensagens de Kathleen e os dois voltam a conversar normalmente. Nesse tempo, Kathleen se afasta de seu companheiro e volta a residir sozinha, enquanto Joe separa-se de sua esposa. Com o passar do tempo, Kathleen fica doente e o encontro com Joe Fox realmente ''acontece'', pois ele foi visitá-la quando estava mal. Os dois conversam e percebem que começam a se gostar cada vez mais. 
        
Quando Kathleen melhora, o encontro se torna oficial, os dois marcam de se encontrar em um jardim da cidade, e quando se veem, abraçam-se e dão o primeiro beijo. Nesse momento, Kathleen diz: ''Eu queria que fosse você.''
        E então eles seguem juntos a sua jornada.



Por: Deborah F. e Thayná S.
1ª Revisão: Gabriela Rocha
2ª Revisão: Vitor Lopes
3ª Revisão: Guilherme Gonçalves

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Resenha "Férias de Arrepiar"

Felipe e sua família foram passar as férias em uma pousada alemã situada em Miraflores, uma cidadezinha calma, do Rio de Janeiro. Ao chegar na cidade, passaram por uma casa abandonada onde luzes estranhas aparecem. Felipe fica assustado, mas não se importa muito.

Ao chegar na pousada, encontra uma nova amiga que se chama Bárbara. Ela morava ao lado da pousada e, juntamente com Felipe, ia andando de bicicleta para que o garoto conhecesse a cidade. Felipe percebe que a cidade nem é tão calma assim como todos achavam que fosse, mas era cheia de mistérios e aventuras, e junto com Bárbara ele tenta desvendá-los.

 Antes de um desses passeios de bicicleta entre dois amigos, Bárbara esperava Felipe na garagem quando viu um pequeno quartinho velho, caindo aos pedaços com um cadeado novo. Se surpreendeu, pois a dona da pousada, a alemã Frau Ingrid estava muito nervosa ao vê-la mexendo no quartinho misterioso, e a expulsou da pousada. Então, logo após se assustar com a alemã gritando, a garota foi chamar Felipe para andar de bicicleta, e contou a ele o que tinha ocorrido. Eles queriam saber porque Frau Ingrid estava gritando, tão nervosa. Queriam saber porque nunca haviam visto aquele quarto, e o que havia lá dentro de tão valioso.

Muitas coisas começam acontecer, como o desaparecimento da pequena filha do açougueiro e com o aparecimento de alguns motoqueiros, muito estranhos e que eram amigos do outro açougueiro da cidade. Os dois então começam a desconfiar de que os motoqueiros são neonazistas, e que algo poderia estar acontecendo na  casa abandonada, que se situava perto da pousada. Então os dois começam a investigar.

Enfim descobrem que  a casa abandonada era usada por uma mulher que praticava magia negra, e também descobriram que essa mulher havia sequestrado a filha do açougueiro para fazer um sacrifício e poder ficar mais bonita e jovem, para conquistar um cantor famoso que possuía casa de verão em Miraflores, por quem ela era apaixonada. Descobriram também que o filho do açougueiro era  um neonazista, e era procurado no Rio de Janeiro por cometer alguns ataques nazistas.

E então tudo volta ao normal, na tranquila e calma cidade de Miraflores.


     
Revisões
Primeira revisão: Valdelei Pereira
Segunda revisão: João Victor
Terceira revisão: Gabriela Rocha

Olá blogueiros

Este Blog é um portal onde qualquer pessoa pode aprender sobre a Língua Portuguesa. 

Será um local onde a Equipe Português Dinâmico do 8°anoC, do Colégio Salesiano mostrará todos os seus trabalhos e pesquisas, sem esquecer das curiosidades dessa tão importante discilpina.
    Bem vindo e aproveitem!

Equipe Português Dinâmico: Thayná Silva, Deborah Fernanda, Vitor Lopes, João Victor, igor Bessa e Guilherme Gonçalves.